O criminoso mata
a sociedade clama
o governo omite
O pobre rouba
o menor é cúmplice
a justiça é cega
O preto folga
o veado esnoba
a mulher que manda
O mercado exige
a gentalha grita
a arma cala
O Éden me chama
o inferno é dos outros
o dinheiro é meu
Onde está esse sujeito
que apontando
sem um verbo
nada faz?
O sujeito não se encontra
não se enxerga
não se vê
Representa-lhe o indeterminado
fica à mercê do oculto
a sociedade clama
o governo omite
O pobre rouba
o menor é cúmplice
a justiça é cega
O preto folga
o veado esnoba
a mulher que manda
O mercado exige
a gentalha grita
a arma cala
O Éden me chama
o inferno é dos outros
o dinheiro é meu
Onde está esse sujeito
que apontando
sem um verbo
nada faz?
O sujeito não se encontra
não se enxerga
não se vê
Representa-lhe o indeterminado
fica à mercê do oculto
e o simples que se dane
ou sujeite-se pra merecer
Antes fosse observador
está mais pra inexistente
mas presente no discurso
de um tempo virtual
e perigosamente
distante
Antes fosse observador
está mais pra inexistente
mas presente no discurso
de um tempo virtual
e perigosamente
distante
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