Deslizas tanto a mão pela flor
que vais encontrar um espinho
Não é surpresa, bem sabes
mas não antecipes a dor
Deixa, que quando vier
ouvirei de uma vez teu clamor
Em vez da lamúria constante
por futuro dissabor
--
De algum dia de 2009...
sábado, 29 de agosto de 2009
segunda-feira, 24 de agosto de 2009
quinta-feira, 20 de agosto de 2009
Na Superfície
Na certeza da rotina
nada mais me surpreende
meu olhar petrificado
chora lascas de metal
A cidade é a saída da cidade
e a saída da cidade não se dá
nem se vende
Eu sinto bom resquício de bondade
meu amor a serviço da saudade
e a memória que se dá
meu coração entende
Mas perco a medição de tudo
não me seduz medusa
e lágrima se produz
Nosso pranto desemboca na avenida
margeando a dor da rua
cortando-lhe toda a face
Toda personalidade foge
toda paz, imersa em túneis
sedimenta calmamente
os subterrâneos do ser
nada mais me surpreende
meu olhar petrificado
chora lascas de metal
A cidade é a saída da cidade
e a saída da cidade não se dá
nem se vende
Eu sinto bom resquício de bondade
meu amor a serviço da saudade
e a memória que se dá
meu coração entende
Mas perco a medição de tudo
não me seduz medusa
e lágrima se produz
Nosso pranto desemboca na avenida
margeando a dor da rua
cortando-lhe toda a face
Toda personalidade foge
toda paz, imersa em túneis
sedimenta calmamente
os subterrâneos do ser
Assinar:
Postagens (Atom)